sexta-feira, dezembro 06, 2013

Reflexão final

Para dar início a este III Estágio Curricular, foi necessário primeiro que tudo, escolher o local para onde queríamos ir.

De imediato a minha escolha e da minha colega Vanda foi o Serviço de Saúde Pública de Moura. Mas o grupo não estava completo e assim surgiu o último elemento, o nosso colega Flávio.

Decidimos de imediato que as nossas deslocações seriam diárias, apesar se sabermos que seria um pouco cansativo, mas a motivação estava no máximo.

Demos então início a este estágio e no primeiro dia ficámos a conhecer todas as pessoas envolvidas no serviço. Fomos bem recebidos e fomos acolhidos como elementos do centro de Saúde.
Toda esta motivação fez com cada dia fosse diferente e entusiasmante.

Realizámos muitas das atividades que um Técnico de Saúde Ambiental desenvolve, como por exemplo vigilância sanitária de estabelecimentos de educação e ensino, de restauração e bebidas, cabeleireiro, vistorias a unidades privadas de saúde, colheitas de água e também na área da Saúde Escolar.

Em todas as atividades que estive envolvido, a que mais achei interessante foi o programa "Lancheira Sorriso em Movimento". Este permitiu verificar as condições alimentares das crianças, mas o mais significativo foi a interação com elas. Foi bastante gratificante ensinar-lhes uma música sobre poupar água, realizar o jogo da glória com eles e também ensinar-lhes através de fantoches bons hábitos alimentares e de higiene.

Também foi muito interessante a nível pessoal trabalhar com crianças de etnia cigana, pois estes demonstravam bons níveis de concentração e absorviam todo o conhecimento que nós lhes transmitíamos. Este tipo de projetos ajuda bastante à sua integração na comunidade.

A nível pessoal com os meus colegas, Flávio e Vanda, desenvolvemos um grande sentido de responsabilidade e organização, por trabalharmos em conjunto.

Por fim, a pessoa mais importante para todo este estágio e para a nossa evolução: a Técnica de Saúde Ambiental Ana Mafalda.
Agradeço-lhe toda a disponibilidade que sempre teve par nos esclarecer dúvidas e nos mostrar novas técnicas. Obrigado por nos integrar tão bem no serviço de Saúde Pública de Moura.

Agradeço também a toda a equipa da Saúde Escolar.

Obrigado a todos os elementos do Centro de Saúde de Moura por nos terem recebido tão bem.

Até à próxima !!!!!!!

quarta-feira, dezembro 04, 2013

Águas: consumo humano, recreativas e mineral


Água para consumo humano “é toda a água no seu estado original, ou após tratamento, destinada a ser bebida, a cozinhar, à preparação de alimentos, à higiene pessoal ou a outros fins domésticos, independentemente da sua origem e de ser fornecida a partir de uma rede de distribuição, de um camião ou navio-cisterna, em garrafas ou outros recipientes, com ou sem fins comerciais sendo  toda a água utilizada numa empresa da indústria alimentar para fabrico, transformação, conservação ou comercialização de produtos ou substâncias destinados ao consumo humano, assim como a utilizada na limpeza de superfícies, objectos e materiais que podem estar em contacto com os alimentos, excepto quando a utilização dessa água não afecta a salubridade do género alimentício na sua forma acabada.”

O Decreto-Lei 306/2007, de 27 deAgosto que tem como objectivo “estabelecer o regime da qualidade da água destinada ao consumo humano, tendo por objectivo proteger a saúde humana dos efeitos nocivos resultantes da eventual contaminação dessa agua e assegurar a disponibilização tendencialmente universal de água salubre, limpa e desejavelmente equilibrada na sua composição.”

A Técnica de Saúde Ambiental faz análises complementares para verificação da qualidade da água para consumo do público, sendo assegurada de forma regular e periódica a vigilância sanitária da qualidade da água para consumo humano.

Os pontos de colheita devem ser torneiras do consumidor normalmente utilizadas para consumo humano.


Colheita para análise microbiológica

Para desenvolver toda a colheita deve-se:

Desinfectar a torneira por flamejamento;

Abrir a torneira, deixar escoar com fluxo máximo, depois reduzi-lo e deixar correr a água o tempo suficiente para eliminar qualquer vestígio do desinfectante;

Sem fechar a torneira, deve recolher, a amostra em frasco estéril para a análise dos parâmetros microbiológicos, garantindo condições de assepsia;

Para evitar contaminações, deve garantir que as mãos estão limpas ou são usadas luvas estéreis e que o frasco estéril só está aberto pelo período de tempo estritamente necessário;






Colheita para Análise Química

É necessário enxaguar três vezes o frasco e a tampa, este procedimento repete-se para as colheitas de todos os parâmetros com excepção da análise ao níquel, chumbo e cobre.

Nesta análise deve-se:
Recolher uma amostra para a determinação imediata, no local, do desinfectante residual, o qual é o cloro residual;
Verificar o pH e registar no boletim;
Registar o valor na folha de registo da colheita.Todos os frascos devem ser devidamente identificados, colocá-los em malas térmicas devidamente limpas e com acumuladores de frio, de modo a garantir a correcta refrigeração das amostras, até ao laboratório.






Nas folhas das colheitas constam 3 tipo de análise:

P1 – representam colheita bacteriológica (Bactérias coliformes, E.Coli, pH e desinfectante residual).

P2 – reúnem todos os parâmetros anteriores mas também tem uma vertente físico-química (colónias a 22ºC e a 35ºC,oxidabilidade, ferro, alumínio, nitratos, manganês, e flúor)

P3 – abrangem todos os parâmetros das duas colheitas anteriores mas incluem também a análise ao níquel, chumbo e cobre.



Águas recreativas




Foram realizadas colheitas de água a piscinas públicas, pertencentes à Câmara Municipal.

Piscina de uso público é onde se realiza a prática de natação e as actividades de animação aquática correlacionadas constituem o objectivo.

Foram efectuadas colheitas bacteriológicas à superfície e em profundidade tal como colheitas físico-químicas.

Na altura da colheita deve-se efectuar uma avaliação qualitativa sobre a água do tanque, mais precisamente:

A cor da água, presença de sólidos em suspensão;

A temperatura da água;

O valor do pH;

Os valores do desinfectante total e livre utilizado.


Na colheita para análise bacteriológica o local de colheita deve ser junto do rebordo interno, no ponto mais afastado da entrada de água na piscina.


Na colheita de superfície devemos desinfectar as mãos, caso não tenhamos luvas, proceder à devida identificação da amostra e retirar a tampa do frasco esterilizado, junto à água.

A tampa deve ser conservada na mão, segurando-a com a parte inferior voltada para baixo.

Encher o frasco (não deve ser cheio completamente) executando pequenos movimentos circulares e lentos à superfície da água.

Depois de cheio deve-se retirá-lo e fechá-lo bem, acondicionando o frasco na mala térmica.

Já na colheita de profundidade começamos por prender as cordas aos dispositivos da armação do frasco, mantendo este dentro da caixa de protecção, de seguida submerge-se o frasco até à profundidade pretendida.
Movimenta-se a corda de abertura do frasco e depois de cheio, fechar o frasco e retirá-lo. Este volta para a caixa metálica e ai permanece até à sua entrega no laboratório.

A colheita para análise química deve ser junto a uma das saídas de água. os procedimentos devem ser semelhantes aos da colheita em profundidade destinada à analise bacteriológica.

Água Mineral


Realizámos colheitas de água mineral para análise bacteriológica a uma indústria alimentar de engarrafamento de águas mineral natural gaseificada.
Os pontos seleccionados para as colheitas foram em duas captações junto da indústria.

O Decreto-Lei156/98, de 6 de Junho que caracteriza as águas minerais naturais e as águas de nascente e estabelece regras relativas à sua exploração, acondicionamento e comercialização de forma generalizada.

A água mineral natural tem características próprias porque não pode ser sujeita a nenhum tratamento que altere a sua composição tal como se apresenta à saída da nascente, incluindo tratamentos de desinfecção, e não pode ser objecto de qualquer outra adição para além da incorporação ou reincorporação de gás carbónico.

O Serviço de Saúde Pública de Moura realiza três análises anuais complementares de vigilância sanitária sendo que a entidade gestora deve efectuar análises periódicas para verificar se a agua se encontra conforme a legislação aplicável.
O procedimento de colheita é igual ao procedimento da colheita microbiológica para água de consumo humano, já em cima referida.

terça-feira, dezembro 03, 2013

Vigilância Higio-Sanitária de Estabelecimentos de restauração e bebidas

Com vista a abordar a maioria das áreas abrangidas pelas vigilâncias higio-sanitárias, a Técnica de Saúde Ambiental, realizou uma vistoria a um estabelecimento de restauração e bebidas, na cidade de Moura.

Estabelecimento de restauração e bebidas- definição

Segundo o Decreto-lei nº 215 de 2011, é considerado um estabelecimento de restauração e bebidas, "os estabelecimentos destinados a prestar, mediante remuneração, serviços de alimentação e de bebidas no próprio estabelecimento ou fora dele, incluindo outros locais de prestação daqueles serviços através da atividade de catering e a oferta de serviços de banquete ou outras, desde que habitualmente efetuados, entendendo-se como tal a execução de, pelo menos 10 eventos anuais."


Deslocámos-nos para local e ao chegarmos foi necessário colocar o vestuário adequado para este género de vistorias.

Ao começar a percorrer o estabelecimento, foram-se detectando erros que devem ser corrigidos por parte do proprietário, de modo a não afetar os alimentos que posteriormente serão servidos aos clientes.
Percorremos a área de serviço, a cozinha, a copa, os vestiários e as instalações sanitárias, a área destinada a clientes

Após toda a vistoria foi realizada um lista de recomendações para que o dono do estabelecimento proceda às alterações.



Algumas das alterações propostas foram as seguintes:

O estabelecimento deve adotar métodos ou equipamentos que permitam assegurar a separação dos resíduos de forma a promover a sua valorização (reciclagem). (ponto 5, artigo 5º da Portaria 215/2011 de 31 de Maio);


Devem ser afixados os planos de segurança do edifício;


Retirar a cortina e fechar o local do contador da água com material lavável e desinfetável; 


Substituir o armário de madeira, por outro de material resistente, lavável e inócuo. (ponto 6, artigo 7º, Portaria nº 215/2011 de 30 de Maio);


Na copa suja deve existir uma máquina de lavar loiça. (ponto 9, artigo 7º, Portaria nº 215/2011 de 30 de Maio).

Após estas propostas estarem efetuadas, o risco de origem alimentar diminuirá pois já existirá um melhor acondicionamento e evitará o contato destes com outro tipo de produtos que poderão ser prejudiciais a estes.

Aqui fica um pequeno quadro que mostra a origem dos perigos alimentares.



Fonte: asae.pt

Hoje em dia, por todo o nosso país a segurança alimentar é um tema bastante abordado e posto em prática. Este tema é visto como uma forma de contornar patologias de origem alimentar mas também uma forma de contornar desperdícios e ser integrada na sustentabilidade de uma empresa.

Exemplo disso é a empresa SONAE, que para minimizar gastos com alimentos de baixa qualidade o até mesmo degradados, decidiu apostar na própria produção e controlo de géneros alimentícios.
Para que o cliente esteja satisfeito decidiram aumentar a qualidade dos seus produtos, criando centros de produção em vários locais do país.
Para que os alimentos estejam dentro dos padrões de qualidade, este são monitorizados, testados e auditados internamente e por laboratórios externos.

Assim sendo o maior uma das melhores formas de prevenir doenças é controlar os produtos desde a sua colheita até à ao consumidor. Se cada cidadão tiver consciência da importância desta área, poderá utilizar este tipo de controlo na sua própria casa e se for o caso no seu local de trabalho.

Vigilância Higio-Sanitária de salões de Cabeleiro

Foi realizada uma vistoria a um salão de cabeleireiro, pois este género de estabelecimentos também se insere na vigilância higio-sanitária de estabelecimentos.

Este cabeleireiro foi escolhido aleatoriamente para ser alvo da vistoria.

O que é um cabeleireiro?

Cabeleireiro é o indivíduo cuja a profissão é cortar e pentear o cabelo das outras pessoas e é também considerado como o estabelecimento onde este profissionais desempenham as suas funções.


Após a realização da vistoria, foram assinalados alguns pontos, os quais deviam ser corrigidos pela proprietária do estabelecimento. Algumas recomendações transmitidas foram as seguintes:


  • Colocar armário para produtos de limpeza e identifica-lo corretamente;
  • Substituir  toalha e respetivo suporte por toalhas descartáveis nas I.S;
  • Colocar ventilação forçada junto da  zona de preparação e aplicação de produtos químicos;
  • Esterilizar equipamentos reutilizáveis periodicamente;
  • Substituir contentor de resíduos, por um com tampa de acionamento não manual;
Como é possível verificar, muitos dos problemas apontados têm origem na organização e funcionamento do espaço.
Ao serem cumpridos os requisitos propostos, a proprietária poderá verificar que ao desenvolver a sua atividade diária desta forma, irá trazer lhe benefícios e também aos seus clientes.

O cabeleireiro (estabelecimento) tem de ser um espaço que minimize todos os riscos que podem comprometer o trabalhador e o cliente.

Segundo a ACT (Autoridade para as Condições do Trabalho), no documento sobre "Segurança e Bem-estar nos salões de cabeleireiro" , "como os riscos são inerentes à atividade humana, haverá que evitá-los, caso não seja possível, avaliá-los e de preferência, combatê-los na origem.".

Uma das recomendações dadas à proprietária, foi a instalação de ventilação no espaço onde realiza a preparação e aplicação dos produtos químicos, este é um dos pontos também referidos no documento em cima apontado.

Que problemas podem causar os químicos utilizados neste salões?

Este químicos podem provocar patologias cutâneas e respiratórias, podendo também causar em casos mais extremos como cancros.
Todos estes produtos para serem comercializados têm de estar de acordo com o Decreto-Lei nº 296/98 de 25 de Setembro. Cabe ao Infarmed- Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento, desencadear os procedimentos adequados à defesa da saúde pública, quando existam produtos prejudiciais que causem dano na população.

Outro dos ponto que pode afetar estes profissionais, são as perturbações músculo-esqueléticas.
Estas geralmente perturbam a zona cervical, ombros e pulso, devido a posturas incorretas durante o período laboral.
É uma profissão de movimentos repetitivos, que provam pressão a nível da coluna-vertebral.

Por último e não menos importantes, encontram-se os riscos biológicos.
É considerado um risco de baixo nível neste tipo de atividade, mas os funcionários e mesmo outros clientes podem estar em contato com indivíduos que portem doenças contagiosas como a SIDA ou a hepatite B.
Por este motivos é necessária a desinfeção periódica de todos os instrumentos e equipamentos de trabalho. Este último é mais um dos pontos a corrigir pela proprietária do estabelecimento, que se encontra na lista
de recomendações.

Na Europa existe uma política de melhoramento deste género de estabelecimentos por parte dos pórprios profissionais.
Como forma de proporcionarem um ambiente mais saudável e seguro para as sua tarefas, "o sindicato UNI Europa Hair & Beauty e a associação patronal do setor cabeleireiro, Coiffure EU, chegaram a acordo sobre um conjunto de diretrizes dirigidas aos cabeleireiros".
Segundo estas fontes, esta é uma das profissões com mais probabilidade de contrair doenças de pele, de origem ocupacional.

Sindicato de cabeleireiros e associação patronal entram em acordo - Notícia

Do meu ponto de vistas, este aspetos em cima referidos são bastante importantes, pois permitem, tanto ao cliente como o funcionário, terem um ambiente mais saudável e propício a todo este setor.
Desinfetando os instrumentos e utilizando material descartável diminui o risco de contrair doenças através de fatores biológico, se forem utilizadas posturas corretas irão reduzir os problemas músculo-esqueléticos e por fim com uma ventilação adequado podem evitar-se patologias nas vias respiratória, tais como irritações.




domingo, dezembro 01, 2013

Jogo da Glória e Fantoches "No Poupar é que está o banho"

 O Serviço de Saúde Pública de Moura no qual estou inserido, tem muitos projetos a desenvolver com as crianças do concelho.

Muitas destas, estão integradas no projeto "Lancheira Sorriso em Movimento", já referido em outro post.

Desta vez, optou-se por construir um jogo, que demonstrasse hábitos alimentares, medidas de higiene pessoal, exercícios físicos próprios para crianças e jogos tradicionais.
Estes temas foram escolhidos, pois é cada vez mais necessário mostrar à população mais nova, que o estilo de vida saudável e sustentável é bastante importante.
O jogo foi desenvolvido em duas escolas do conselho. Foi interessante a experiência de ver as crianças a interagirem, a desenvolverem a suas capacidades físicas, a ganharem novos hábitos nas suas vidas.

O Jogo da Glória tem por objetivo desenvolver a parte motora e cognitiva da criança(exercícios físicos, frases sobre alimentação), e pretende também desenvolver as relações pessoais entre os alunos.  (jogos tradicionais em grupo).
































Para dar continuação ao tema deste projeto, "No poupar é que está o banho", realizámos um teatro de fantoches para os alunos. A temática relacionava-se com a poupança de água nas tarefas do dia-a-dia de cada um de nós.

As crianças voltaram a ver a Ritinha e o Joãozinho, já protagonistas do teatro anterior, mais um novo amigo que é o gato Malaquias.

História dos fantoches: No poupar é que esta o banho

O Joãozinho não sabia o que significava poupar água
Quando escovava os dentes deixava a torneira aberta,
      Quando tomava banho, enquanto se ensaboava, nunca fechava a torneira.
Um dia apanhou um susto…e percebeu a importância de poupar água.
Depois de andar a brincar, o Malaquias ficou com sede.
Mas quando foi abrir a torneira…
O Joãozinho ficou muito triste porque o seu melhor amigo tinha sede e ele não tinha água para lhe dar.
Quando a Ritinha chegou e o viu a chorar
Após o acontecido, a mãe do Joãozinho arranjou a torneira. E o Joãozinho já conseguiu dar água ao seu gato.
A partir desse dia o Joãozinho começou a poupar água.
Sempre que não precisava da torneira aberta, desligava-a e depois tornava a liga- la para terminar a tarefa.
A água é um recurso natural esgotável, pois apesar da existência de grande volume de água na terra apenas uma pequena parte, muito pequena pode ser utilizada para o consumo humano.
































É importante transmitir estas ideias de uma vida saudável e sustentável, para que as crianças evitem ou pelo menos reduzam os novos hábitos de uma sociedade cada vez mais sedentária, e em que é fácil degradar a saúde do ser humano.

Foi criada uma página pela Direção Geral de Saúde, que fornece informação para combater a obesidade e que tem os seguintes objetivos:
"Aumentar o conhecimento sobre os consumos alimentares da população portuguesa, seus determinantes e consequências.
Modificar a disponibilidade de certos alimentos, nomeadamente em ambiente escolar, laboral e em espaços públicos.
Informar e capacitar para a compra, confeção e armazenamento de alimentos saudáveis, em especial aos grupos mais desfavorecidos.
Identificar e promover ações transversais que incentivem o consumo de alimentos de boa qualidade nutricional de forma articulada e integrada com outros setores, nomeadamente da agricultura, desporto, ambiente, educação, segurança social e autarquias.
Melhorar a qualificação e o modo de atuação dos diferentes profissionais que pela sua atividade, possam influenciar conhecimentos, atitudes e comportamentos na área alimentar."
Por vezes é necessário informar, para que a população queira ser informada. 
Em suma, é bastante importante todo o trabalho desenvolvido pelas Unidades de Saúde Pública na formação dos hábitos de higiene e alimentares de uma criança, para que a estrutura de uma futura sociedade seja mais resistente a este tipo de "vícios".